segunda-feira, 18 de abril de 2011

Trechos que encontro por aí

"Não me atrevo a detalhar coisas tão pessoais, mas de fato, isso tudo por aqui demais pessoal é e mais provável que há. Possam-se muitos enganarem, ou possam-se muitos estarem certos de ficções, mas deixo sempre minha mente fluir para onde ela pode me levar, e onde eu realmente queria estar. Vou escrevendo e já estando. Já vejo tudo, e digo, e escrevo: O dia em que encontrar-me novamente contigo. Ah, oras. O coração deve é parar de vez. Já sinto as pernas bambas como se estivesse ao teu lado. As mãos perdem a força e o controle, e na boca poucas palavras, por que sairão tortas. Estou paralítica. Olhando-o como se fosse a primeira vez. Talvez dessa vez eu olhe-o de cima para baixo. Talvez ainda de tanto olhar já derrame uma lágrima como faço agora ouvindo o mesmo álbum que oauvia quando te conheci “Seamese Dream dos Smashing Pumpkins”. Talvez somente consiga fazer isso, derramar de vez as lágrimas que segurei quando disseste que ia partir. E me lembro bem, nós dois, postos numa mesa do café, eu olhava-o atenta, você brincando com a xícara de chá que tomava, e eu sem fome ou sede alguma somente olhando-o e ouvindo-o, você fazia caretas e falava com o “bico” mais preciso que todo francês tem, eu já entendendo todo o final, e foi ali que segurei as lágrimas que derramo até hoje. Não sei se realmente se minhas palavras sairiam para ti, acho que faria com num filme do Chaplin falaria com os olhos. Faria cena muda. E sem dizer uma só palavra você me entenderia. E me entenderia se eu ficasse ali, parada, olhando-o. " - Abril/2010

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