segunda-feira, 12 de novembro de 2007

... Ahh ... 'admirável mundo novo' ... ahhh....

..
Eu digo mal-me-quer,
E palavras se vão a este El que não lhes convém
E no El e no céu, temores a cair..
Na insegurança da segurança.
Coração, mente, e corpo, numa linhagem nada conhecida

A extremidade agora nas colinas de não horizontes.
Minha jornada aleatória.. E na concepção da vida presa e ar - condicionada que me tinha... Troco-a pela prisão caótica e rodeada do ‘xero’ de meu vicio.
E nessa cautela
Torna-se ainda mais cautelosa esta vida
Na mente insana, conturbada e cheia de distúrbios..

Os olhos ardem ao ver brilhar o vermelho.
O cabulento,
E sangrento vermelho.

Das cabeças materialistas..
Minha alma clama espontaneanidade!
..
Dentre amor,
Loucuras, prazeres e trabalho..
Cabe-me mais uma vez ‘trocadilhar’

E me apego..
Manhosamente..
Descubro-me tenebrosa!
E a vontade de explodir-me e de chorar neste encabulado mar sangrento.
Que pelos meus erros..
A razão conscientiza.

Mas,
No entanto
Calo-me mais ainda, diante este silêncio
E entre os espaços..
A falta de ar, que a partir de agora também me aparece..
Descubro-me mais e mais errante.
Que pela vida
Faltante,
O tanto que odiei,
O tanto que amei!
O tanto que amei....
Sufoco-me no odor,
E gargalho, pois ao redor tenho meu vício ‘cabuloso’ e acompanhante.

Começo novamente a falhar!

Manhosamente
Entristecida.
Pois o que não mata,
Engorda.
...
..
.
.

“Não sei bem,
Como se soubesse, mas o que cabe-me agora,
Assim, num aperto bem grande e grandemente não mais saber. Alheiamente, se contenta com o pouco que me tem com o que me cabe sonhar.
E lastimar-se de sonhos e vontades,
Agora já é um pouco tardio.
Como se nada favorecesse. Não se sabe bem.
E novamente, como se soubesse, a fumaça do cigarro seco, na garganta seca, e na seca de falar..
Agonia-me,e só de pensar, enjoa-me..”

(12/11/o7)