domingo, 30 de março de 2008

Respirando


Analiso minha alma.
Que dentro de todas as coisas que me cercam
Realmente nada me possui.
Por aqui, o eloqüente esquecimento de não esquecer.
Observo; sinto o cheiro.
Analiso minha alma.
Dos abraços que pude ter apenas um me satisfaz e compreende.
Na doçura e na amargues
Nada se perde, pois nada se tem..
E se nada.. Naufragar é mais convincente.
As defesas e inseguranças numa única linguagem. E por aqui, se pode falar qualquer língua, mas a compreensão é única.
O que alimenta e sustenta nossa vida é uma questão.
Enquanto e por enquanto,
Analiso minha alma.
Não é e nunca foi a das melhores,
Mas confio naquele que não vejo. Pois a fé fortifica!
Nos tragares que me despeçam
Entre copos cheios d’águas
Analiso minha alma..
Soberana e calma!