sábado, 12 de julho de 2008

Voar

Nas incontáveis formas de se divertir.
Dá-me os teus olhos de menino! E por imoralidade nossa farra ilegal.
Vivendo por aí, a procura de coisas diferentes. Só respirando, só vivendo.
Intensa e abarrotada essa vida: colorido o preto e o branco, o moicano, o salto alto e as camisas pretas.
E penso mais de duas vezes.
As seqüelas de discursos fáceis.
O meu estado de espírito num mau humor disgramado. Para garantir minha sanidade mental, resolvo como sempre correr meu risco.
E o frio que dá na barriga quando se ousa fazer algo inusitado é impagável. Seria muito mais confortável estar em meu terreno pré-visto.
Danada essa ventura. É que sou uma só. E tem sido tantas as coisas.
Mas para uma boa e boa imaginação, fico descalça o resto da noite, e peço para que leve um bocado de mim...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Rezas

Segue:
Não venho por meio desta e de tantas outras linhas que virão aleatoriamente tentar decifrar-me de alguma certa maneira, mas descubro e dissolvo-me naquilo que aconteceu agora. Descubro como quem descobre que a terra que piso hoje é a mesma que me cobrirá algum dia. E com a cara de espanto e de curiosidade, descubro que a contagem de setes dias de uma semana pode mudar tua vida.
A última foi-me pega com surpresa. E teve direito até o confeites e bolinha vermelha para colocar no nariz. Me divirto com meus próprios conceitos, porque confesso que adoro brincar com nariz. Mas, deixemos um pouco de lado esse gosto pessoal, até porque prefiro narizes ‘sem mascaras’.  Surpreendo-me diante a leitura que faço do jornal que era noticia ontem. E começam disfarçadamente a manipulação política. Não era esse o foco desse contexto, mas durante esse percurso pensamentos ilegais, a condicionar aquilo que posso chamar de estado de loucura.  Loucura acima de tudo é continuar a fazer pensamentos impensáveis.
Só porque hoje eu queria ser ninguém!
Daí vem o peso de tantas outras coisas pelas sombras acolhidas.
Nessa vida tão urgente questionam apagões. Numa romaria barulhenta e nada santa.
O caos do caos.
Interrompo-me, porque não é essa a atenção que quero chamar.
Por criar incansavelmente o cheiro daquilo que ainda não pude sentir. Por sentir a boca molhada daquele que ainda não beijei; Bebo algo gelado. Trago do meu trago na delicada embriaguês, e filosofo sobre o nada.  Decifro-me e dissolvo-me naquilo que não era meu. Só porque te olhei! A culpa pelo pecado original. É assustador! É coisa de bruxa. Tarde demais para nos tornarmos santos..