sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Diversificando-me

A partir de agora, vou observar mais.
Confesso que já tenho apego pelo o mesmo. Mas preciso observar um pouco mais além.
Agora, onde estou não sei bem, pois ao local que me encontro não me convém.
Simplesmente e casualmente a busca daquilo que me remunere de uma maneira sustentável. Admito que nesse observar, sei bem que vivi durante certo tempo, admito mais ainda que desde anteriormente, é um lugar difícil de compreender.
A partir de agora observo.
Observar também é pensar; Observar também é respirar.
A partir de agora, continuo respirando. Olhando.
Onde aqui é conforto para muitos, a mim um tanto desconfortável. Aqui, desigualdade, arrogância, poder, luxúria e artificialismo.
O que me contém é para eu mesma. Sou um inseto ambulante e rotulado, que aqui respira e observa alegremente no espírito.
A partir de agora, continuo..

.. Preciso lavar as mãos..

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Alimentando a criança

E a sensação que tenho desde pequenininha continua:
A que as pessoas não são exatamente aquilo que elas dizem que são e nem sempre sentem aquilo que elas dizem que sentem.
Perturbo – me com a idéia de que as criticas só dão verdadeiros bons frutos, quando são feitas por amor.
Sempre tento lembrar aos homens que a arte sempre nasce de uma emoção individual, mas só ganha algum sentido, alguma força maior e permanência quando fala coisas que tem haver com a humanidade.
Ser humano. De tanto ser, sou humano!
Ser idiota. De tanto ser, só sou idiota.
Desespero-me. Mudo tudo. E mudar, anda por aí sendo ‘moda’.
Que nos perturbes de meus vinte e dois anos de sonhos a sensação que ainda tenho desde pequenininha continua.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Observamento

Eu só queria estar ali.
Todos estão por aí, procurando coisas diferentes. Ou procurando nada. Mas no subconsciente, quem realmente procura, acha.
Por enquanto, observo. Gosto de observar.
Tanto seja a vida diurna, quanto à vida noturna, as ‘coisas’ fielmente não param. E numa vida tão urgente quanto a nossa, não parar é verdadeiramente muito busco.
Por aqui, o engarrafamento acontece a qualquer momento: de dia, engarrafam-se as estradas. E a noite, engarrafam-se os bares por aí.
Diversificam-se muito. Numa ‘procissão’ nada santa e bem barulhenta.
Por enquanto, enquanto observo só respiro e vou vivendo e filosofando.
E eu, só queria estar ali.
Entrar num canto, continuar respirando e pensar sobre o nada, e falar sobre o nada.
O nada, também é interessante.
Enquanto todos estão por aí..
Só queria estar a sentir o cheiro, e respirar.
Não quero os olhos, nem atenção.
Sem buscamentos, enquanto todos procuram algo diferente,
Eu só quero estar ali.

As bruxas estão soltas..