sábado, 1 de dezembro de 2007

contrariando...

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E não há pára-brisa, que faça passar este momento.
Agora que o meu eu e o meu mundo, no mundo assim em vão. Mas não tão em vão, e nem tão vácuo como o tubo, que apesar de tudo e de o - todo ainda é capaz de preencher surpreendentemente a poltrona e a domingueira.
E por simples coincidência, incrivelmente distraem nossos corações, assim. E assim, nós, sem buscamento algum, alimentamos o tédio e o saco. E apesar do fim de ano estar cada vez mais próximo, não se sabe bem o porquê, mas tem nego pré - ocupado com o ano de dois mil e quatorze.
Ah, e claro! Tem nego que ta tentando se virar.
Mas aqui, se virar não é assim tão fácil. Por mais que este paralelo e modernista mundo esteja muito mais ‘metrosexualizados’, com a graça, há aqueles que se privam!
Mas não vim aqui, e nem resolvi por assim dizer, dar uma queixadinha e nem reclamar.
Pelo contrário. Aclamo e clamo! A ambulante e insignificante vida.

Devia estar de certa forma, satisfeita!
Mas, como todo anjo, este orgulho se espanta. Mas não com a não beleza. Por que ela sim, não me atrai, somente me chama a atenção no brilho significante da pura e somente imagem. Mas espanto-me com a insegurança.
E espanto-me novamente com a insegurança.
E não só a segurança da sociedade em si. Pois bem, falar-se dela não é adaptável e nada, nada nesse momento favorável.
O que devia ou não ter feito, já não posso mais falar. Pois o que devia, não saberia a direção tomada se tivesse aqui como bem disse, feito.
E com feitos, e defeitos, carrego e jogo o cansaço na arte domingueira. Pois a segurança não me segura em estar. E o que me segura na real, é arriscar.

Jogo tudo pro alto.
Me jogo do penhasco..
.. ah estou lembrando como é respirar!

E o espanto do orgulho e da insegurança, cheia e com muita graça, rodeada de boas almas.
Sei bem o que me caberia por aqui, não só questionar alguns ‘costumes’ e sacudir algumas poeiras adormecidas.
Eu devia estar contente..realmente! E as inspirações de um velho bruxo e sábio não param de vir.
E por pensar e relembrar e novamente se inspirar por tudo que admiro, que respeito, e que vivo. Puta que pariu! Eu devia. Eu poderia ! e não há mais quantas vezes quiseres pára – brisas que façam as sensações desses momentos passar.
E passam-se..
Não só o sono nessa tenebrante noite, e cá muito bem com olhos e o pulsos bem abertos, penso.
Do amendoim que insisto em morder!
Pois bem: como aquelas crianças birrentas, pirrentas diante a correção e ao conjunto do que se faz o sorriso, arruíno minhas dores na satisfação de morder amendoim.
Ah, mas que trocadilho aleatório!


Em instantes estarei entrando em meu inferno astral.
Não sei bem como essas coisas funcionam. E acho que não preciso saber. Pois a mim , precisar vem em outros saberes. Mas o inferno já apresento não só na euforia mas na nica deste recital.
E agora por fins, sem muitos vitimismos e preciosismos.. a lástima de minhas 22 páginas.
O espetáculo cada vez mais distante, e cada vez mais velho.

‘ eu devia estar contente, por que tenho um emprego, sou um digno cidadão respeitado ..’

. uh, a orgia utupista
E na quimera, o ‘ xero ‘
E as sobras ficam para o futuro e nessa desordem, fico..
Pois definitivamente, não há pára-brisas.



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---17/11/o7---