segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Essa mania de estar no mundo. Oras, e não é assim? Só estar e somente ser mundo; e somente viver? Mas calados, de lado do que se sonhou um dia estamos. A esmo, na eloqüência de qualquer impaciência. Essa mania de acreditar nas coisas das coisas e de todas as outras coisas. Queria mesmo é que você conhecesse dessa minha vida cá, e quisesse sonhar os meus sonhos. Sonhar um sonho meu; tão pequeno e tão grandioso. Não pense mesmo que a pessoa tem tanta força assim a ter essa vida, e continuar a mesma. As palavras se perdem, as mãos umedecem, o coração apenas pulsa. Essa mania de ser, e ser, sabe. Tudo apenas é, mas nas armadilhas e encruzilhadas de minhas próprias palavras e meus próprios sentimentos vou sendo essa vida aqui, tão urgente para o mundo que sufoca à todos que nela passa. É sublime, é encantador, mas como quando se cavalga com pressas com o cavalo passam os sentimentos por essa alma. E é sempre assim, essa mania... e quase quatro anos me transformaram muito; Amor versus desamor. Queria aprender do amor como criança aprende a caminhar, mas não há lição, não há manual, não há nada que mostre quando o amor é amor. Mas amor apenas é. Essa minha fúria pelo mundo sempre ama antes de qualquer coisa. Antes dessa vida morna que muitos a tem, quero a euforia, quero sentir tudo, gastar toda a vida e o mundo até que não se sobre nada. Ao modo contrário, juro por Deus que devemos é de deixar de suceder com a comodidade da alma. A certeza do fim, já temos; A única incerteza é de quando tudo se inicia. Quando que tudo se iniciou? Tudo se ridiculariza, me torno ridícula, sou ridícula... acabarei ridícula. Essa mania de viver verdadeiramente, profundamente, unicamente, e é esse meu único meio de viver.