Eu conto história!
Liberdade é pouco para o que preciso. O que preciso ainda não tem nome.
Eu vejo a vida suprimida em algo muito disperso, vago e aleatório.
Uma busca errante, estreita em vidas ofusca caminham pelas ruas de minha cidade. O que vejo me deprime. Onde dorme nego a céu aberto, de paisagem tem uma praça para ‘descontrair’, cheio do mal que lhe convém. Vejo a vida seca, vazia e nula, pois agora onde dormia um ‘qualquer’, passam-se os gravatas de um lado para o outro, correndo em busca da vida, como se ela fosse fugir, correr de seus próprios pés. E os negos, quando amanhece.. parece que foi-lhes feito mágica para sumir durante o horário comercial.
Minha alma se aperta e sofre como sempre calada.
Agora temos dois tipos de vitrines para nos ‘distrair’ durante o percurso de qualquer viagem, uma é: as vitrines das lojas que chamam cada vez mais para o consumismo, e a outra: as vitrines ‘ambulantes’ das pessoas que acreditam que moda é aquilo que elas usam.
Posso dizer-lhes qualquer coisa. Qualquer coisa! Mas todas elas serão em vão, pois tenho dito coisas de menos, pensado demais, sendo gentil demais. Quem está se ‘divertindo’ é uma menina que ninguém conhece, e que eu detesto. Uma menina que nunca foi assim. Agora, eu tenho sido qualquer uma.
De repente aquela vontade de mudar o mundo, se transforma na vontade de cortar os pulsos. Mas há uma preguiça. A eterna preguiça. Aquela que não te deixa nem olhar para o cidadão do lado.
Este é o retrato do mundo que vivo? Não, claro que não. Eu conto história!
Minha próxima história será baseada em algo que minha alma não entendeu até agora: porque quando há um momento de "distração", há um "problema"? Um "problema"!.. E sei que há de haver sempre, por que sempre sei tê-lo.
Um comentário:
e-mail!
beijo.
Postar um comentário